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As escolas são obrigadas a oferecer vagas para alunos com deficiência?

A Constituição Federal determina no Art. 205 que A EDUCAÇÃO É DIREITO DE TODOS, e a Resolução do CNE/CEB nº 2/2001, a qual define as diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica, determina que as escolas do ensino regular devem matricular todos os alunos em suas classes comuns, com os apoios necessários. Esse apoio pode constituir parte do atendimento educacional especializado (previsto no Art. 208 da Constituição Federal) e pode ser realizado em parceria com o sistema público de ensino. Fonte: http://portal.mec.gov.br

Qualquer escola, pública ou particular, que negar matrícula a um aluno com deficiência comete crime punível com reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos (Art. 8º da Lei nº 7.853/89)

A escola pode cobrar valor adicional na mensalidade, pelo fato do meu filho ter deficiência?

Não, a Lei nº nº 13.146/15 promove a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho e garante o seu direito à educação, sem qualquer forma de discriminação, então, o ato de cobrar a matrícula ou a mensalidade com valor maior nos casos envolvendo alunos com alguma deficiência É PROIBIDA pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência, pois em seu artigo 27 assim diz:

Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.

Parágrafo único. É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação.

Concluímos então, que a escola deve assegurar a participação de todos, acolhendo a diversidade e as múltiplas formas de aprender, então, ai sim, estaremos falando em uma educação verdadeiramente inclusiva. Lembrando que isso depende de um conjunto de atividades pedagógicas, administrativas e estruturantes relacionadas à inclusão do estudante com deficiência na escola e do apoio da família nesse processo.

Engana-se quem pensa que cada um deve cumprir seu papel separadamente, a parceria entre família e escola é um dos principais elementos para o sucesso da educação e pleno desenvolvimento infantil.

A inclusão social e a educação especial/inclusiva ainda lutam para ser tema relevante na sociedade, porém, infelizmente, muito pouco se fala sobre crianças com necessidades especiais em sala de aula, retorno às aulas ou sobre os direitos que precisam ser respeitados e principalmente, efetivados! Que possamos ser “transmissores” de informações em prol da causa, tendo sempre em mente que a luta pelo respeito e inclusão é um dever coletivo! Vamos juntos?

Fonte: https://blognovocontexto.com.br/volta-as-aulas-da-pessoa-com-deficiencia/

A Deficiência Intelectual (DI) é um transtorno de desenvolvimento que atinge cerca de 4% das crianças. Sua principal característica se apresenta através de um nível de comportamento e cognição muito abaixo de sua idade cronológica.

Com 8 ou 9 anos, por exemplo, a criança pode apresentar um perfil de cognição de 5 anos, o que costuma chamar atenção das pessoas que convivem com ela e, por isso, torna-se mais fácil de detectar.

O deficiente intelectual também pode ter dificuldade de adaptação em qualquer ambiente, demoram mais para aprender um conteúdo, são ingênuos, não entendem bem as situações cotidianas, por não conseguirem compreender sinais esperados para sua idade.

Frequentemente, dependem da ajuda de um adulto para entender ou fazer determinadas coisas. Por esse motivo, podem evitar algumas atividades ou imitar realizações de outras pessoas, porque não conseguem elaborar ou ter criatividade própria.

Além disso, demoram mais para se alfabetizar, para aprender os conteúdos escolares e têm dificuldade de relacionamento, pois não conseguem manter o mesmo nível de conversa, ideias e compreensão de jogos para sua idade.

ATENÇÃO:
Crianças e jovens com DI têm mais probabilidade de ter crises epilépticas, problemas severos de aprendizagem, síndromes genéticas, sendo importante a avaliação do ponto de vista pedagógico, psicológico, fonoaudiológico e, principalmente, médico, pois assim será realizado o diagnóstico de outros possíveis transtornos ou doenças associadas.

A leitura no autismo é algo que deve ser pensado de forma estratégica e metódica, tal como ela é estimulada nos demais alunos.

Neste caso específico, os educadores contam com o apoio de outros profissionais para potencializar essa habilidade tão essencial.

Quanto mais cedo a criança com TEA aprender a ler, mais possibilidades ela terá de desenvolver as aprendizagens pedagógica e social.

Para tanto, pais e educadores podem se utilizar do MÉTODO FÔNICO para o estímulo da leitura no autismo.

O método trabalha o nome e o som das letras e funciona da seguinte maneira: quando o professor vai apresentar o som das letras – por exemplo, as vogais – o nome da letra já é o som que ela emite (a, e, i, o, u).

No caso das consoantes, precisamos fazer um pouco diferente e trabalhar não só o nome da letra, mas o som que ela faz. Por exemplo: “Letra F”: Qual o som que ela faz? /ffff…/; “Letra M”: Qual o som que ela faz? /mmmm…./. E assim por diante.

Dessa forma, aprender as junções das letras e sílabas tornará mais fácil o processo de aprendizagem da leitura.

Fonte: NeuroSaber e Entendendo o Autismo

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, mostrou esse dado!

Os pesquisadores da universidade reuniram 38 crianças autistas e 76 que não apresentaram o transtorno.

Durante o estudo, todos os participantes colocaram um aparelho eletrônico no pulso com o objetivo de detectar respostas físicas a situações de ansiedade e interação social.

Eles pediram às crianças que lessem sozinhas um livro para que depois pudessem ler para outras duas crianças.

Posteriormente, elas deveriam brincar por 10 minutos.

O último passo era brincar por mais esse tempo, mas agora com um porquinho-da-índia.

O resultado foi o seguinte: as crianças com autismo mostraram níveis de ansiedade mais elevados que as demais nas três primeiras situações. O quadro só foi modificado quando o porquinho-da-índia apareceu na brincadeira dos pequenos.

A ansiedade diminuiu consideravelmente!

O estudo concluiu, então, que a presença de animais ajudou a criança na interação social.

Fonte: Purdue.edu e Entendendo o Autismo

 

 

O tempo de atenção muda de acordo com a idade de cada criança, pois é um processo que está ligado à maturação do cérebro, entre outros pontos.
Entender o que é esperado de tempo de concentração por idade vai te ajudar a pensar nas atividades adequadas
E também em estratégias para ajudar a criança a manter o foco.
 
1 ano: 3 a 5 minutos;
2 anos: 4 a 10 minutos;
3 anos: 6 a 15 minutos;
4 anos: 8 a 20 minutos;
5 anos: 10 a 25 minutos;
6 anos: 12 a 30 minutos;
7 anos: 14 a 35 minutos;
8 anos: 16 a 40 minutos;
9 anos: 18 a 45 minutos;
10 anos: 20 a 50 minutos.
 
Fonte: Instituto Neuro Saber
 

Primeiramente, vamos compreender que o TDAH é um transtorno que costuma levar a problemas de atenção, hiperatividade e impulsividade. Ou seja, é um comportamento no qual se destaca a inquietude.

Já o autismo (TEA) leva a problemas de interação social, comunicação, linguagem social, comportamentos repetitivos e interesses restritos.

A criança com TEA não se interessa em interagir com outras crianças, ou não olha muito nos olhos, tem distúrbios de sensibilidade (à luz, sons, ou dor), ou tem preferências específicas por determinados objetos ou assuntos.

Além disso, o TDAH é bem mais comum, e costuma ocorrer até seis vezes mais em crianças, do que o autismo.

Portanto, atenção! Na investigação, é sempre importante levar em conta, primeiramente, o TDAH, devido a sua maior incidência, para só então levantar a suspeita de autismo.

E por que isso é importante?

Porque o diagnóstico precoce pode não ser tão essencial no TDAH, mas no autismo é fundamental. Em havendo TDAH com autismo, ou só o autismo, as intervenções devem ser feitas rapidamente, para que se evite que o TEA restrinja o futuro da criança e para que ela e sua família possam ter mais qualidade de vida.

Um profissional na área deverá lhe ajudar a perceber as diferenças.

Fonte: YouTube Neuro Saber / Clay Brites/ Entendendo o Autismo

Na última quinta, 15 de dezembro aconteceu na APAE a formatura dos alunos do EJA anos finais.

Foi um momento de muita coisa emoção e alegria.

Que venham muitas conquistas na vida de cada um de vocês

A Discalculia é um transtorno de aprendizagem que geralmente se manifesta em crianças, pois estão em idade escolar. Elas têm dificuldade para pensar, refletir, avaliar ou raciocinar atividades relacionadas à matemática.

Crianças portadoras de Discalculia são incapazes de identificar sinais matemáticos, montar operações, classificar números, entender princípios de medida, seguir sequências, compreender conceitos matemáticos, relacionar o valor de moedas entre outros.

Tipos de Discalculia
Discalculia verbal: dificuldade para nomear e compreender quantidades matemáticas, números, símbolos, que são apresentados à criança verbalmente.
Discalculia léxica: diferente da verbal, a dificuldade é para ler e entender símbolos, números, expressões e equações matemáticas quando são escritos.
Discalculia gráfica: dificuldade para escrever símbolos matemáticos.
Discalculia ideognóstica: dificuldade para realizar operações mentais e entender os conceitos da matemática.
Discalculia operacional: dificuldade de usar números e símbolos matemáticos no processo de cálculo.
Discalculia practognóstica: dificuldade de relacionar um conceito matemático abstrato a um conceito real.

Além da classificação em tipos, é possível entender a Discalculia em cada indivíduo como leve, moderada ou grave. Os profissionais fazem esse diagnóstico de acordo com a intensidade e a facilidade com que têm avanços após o tratamento.

Quando a Discalculia aparece
A condição pode começar a aparecer entre 4 e 5 anos de idade, ainda na educação infantil. No entanto, o diagnóstico costuma ser feito por volta dos 7 anos, quando a criança é apresentada para mais conceitos, como operações de soma, subtração, multiplicação e divisão.

Sintomas
Como a discalculia tem diversos tipos, os sintomas variam muito. Quando uma pessoa tem o quadro, pode ter dificuldade em:
Aprender a contar
Relacionar símbolos matemáticos aos seus sons correspondentes
Sequenciar, nomear e classificar números
Raciocínio lógico
Relacionar quantidade, proporção, fórmulas, compreender sinais (+, -, x, : ), nomear formas
Entender medidas
Memorizar sequência e passos para realizar uma operação matemática
Entender tabelas
Diferenciar curto e longo, grande e pequeno, igual e diferente, maior e menor
Resolver problemas e executar cálculos numéricos
Reconhecer padrões. 

O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência foi instituído pela Organização das Nações Unidas em outubro de 1992, em comemoração ao término da década 1983-1992.

A partir de então, a cada ano, no dia 03 de dezembro, é estimulada uma reflexão sobre o

s direitos da pessoa com deficiência, tanto na instância nacional como na municipal.

Essa iniciativa tem como objetivo conscientizar a sociedade para a igualdade de oportunidades a todos os cidadãos; promover os direitos humanos; conscientizar a população sobre assuntos de deficiência; celebrar as conquistas da pessoa com deficiência e pensar a inclusão desse segmento na sociedade, para que ele influencie os programas e políticas que o afetem.

 

As Nações Unidas buscam enfatizar os significativos benefícios que a acessibilidade pode trazer, tanto para pessoas com deficiência quanto para a sociedade, e a divulgação desse fato entre os governos, as empresas e o público em geral. Neste sentido, como um dos princípios básicos dos Direitos Humanos, a acessibilidade se insere no contexto mais amplo da promoção da igualdade.

O que é o Advento?

O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência foi instituído pela Organização das Nações Unidas em outubro de 1992, em comemoração ao término da década 1983-1992.

A partir de então, a cada ano, no dia 03 de dezembro, é estimulada uma reflexão sobre o

s direitos da pessoa com deficiência, tanto na instância nacional como na municipal.

Essa iniciativa tem como objetivo conscientizar a sociedade para a igualdade de oportunidades a todos os cidadãos; promover os direitos humanos; conscientizar a população sobre assuntos de deficiência; celebrar as conquistas da pessoa com deficiência e pensar a inclusão desse segmento na sociedade, para que ele influencie os programas e políticas que o afetem.

As Nações Unidas buscam enfatizar os significativos benefícios que a acessibilidade pode trazer, tanto para pessoas com deficiência quanto para a sociedade, e a divulgação desse fato entre os governos, as empresas e o público em geral. Neste sentido, como um dos princípios básicos dos Direitos Humanos, a acessibilidade se insere no contexto mais amplo da promoção da igualdade.

Números da Organização das Nações Unidas (ONU) revelam que, atualmente, o planeta abriga uma população de 1 bilhão de pessoas com algum tipo de deficiência física ou intelectual, e 80% delas vivem em países em desenvolvimento, como o Brasil. Por aqui, o dado mais recente sobre pessoas com deficiência (PcD) é de 2019, quando a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do Ministério da Saúde, apontou 17,3 milhões de brasileiros acima de 2 anos de idade com algum tipo de problema físico ou mental permanente. O contingente representava 8,4% da população brasileira. Um dado interessante é que quase metade das pessoas que convive com alguma deficiência no Brasil (49%) é de pessoas com 60 anos ou mais.

Instituído pela própria ONU em 1992, o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, celebrado no próximo 3 de dezembro, foi criado para que os governos e a sociedade civil promovam a conscientização e ações que assegurem uma melhor qualidade de vida a todos os deficientes ao redor do planeta.

Acessibilidade plena

As cidades brasileiras, em sua grande maioria, não possuem legislações próprias que garantam a acessibilidade com segurança, não só em locais públicos, mas também em áreas privadas. O que se tem hoje e que é seguido nos projetos arquitetônicos, é a NBR 9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que traz todas as diretrizes técnicas necessárias para atender às pessoas com deficiência. E é somente essa norma que é cobrada pela fiscalização de quase todas as prefeituras. Mas, apesar dessa cobrança, muitas construções simples em cidades do interior ou em bairros periféricos, em sua grande maioria, não contam com a orientação técnica de um arquiteto, não adotam essas normas de acessibilidade.

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